quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

Cristiano Ronaldo e a certeza


As eleições para os melhores jogadores do ano (Bola de Ouro da revista “France Football” e o “World Player of the Year” patrocinado pela FIFA) têm sempre inúmeros factores discutíveis, desde logo pela subjectividade inerente a quem vota.

Indiscutível, contudo, é a qualidade futebolística dos escolhidos, embora o grupo de felizes contemplados implique que outros não menos talentosos vão ficando esquecidos (basta referir o nome de Paolo Maldini para se perceber como a magia dos criativos e o poder avassalador dos goleadores exercem fascínio especial sobre quem escolhe, remetendo outros jogadores de classe para a penumbra dos galardões).

Este ano, o brasileiro Kaká mereceu unanimidade, não só pelo talento que o leva a representar papel de herói tanto no Milan como na selecção do Brasil, mas também pelos troféus que ajudou as equipas a conquistar.

Para os portugueses, que já tiveram Luís Figo como referência de sucesso também neste aspecto, resta o ano extraordinário de Cristiano Ronaldo (que ainda agora marcou mais dois golos ao Everton após excelente actuação) e a certeza de que, aos 22 anos, o jogador do Manchester United já não está apenas a deixar promessas – se agora foi 3.º, fica a certeza de que há-de ter a sua vez como melhor do Mundo?

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